sexta-feira, 22 de maio de 2015

Um ótimo happy hour em Xangai

Sabe happy hour descontraído? Bar em lugar aberto, cerveja boa, vista bacana, grupos de amigos bebendo e comendo (mais bebendo que comendo)? A Paulaner na beira do Rio é uma ótima opção!


Confesso que cheguei sem esperar muito, mas, mesmo comparando com as cervejarias grandes em que já fui, como a HB de Munique e Berlim, a Delirium de Bruxelas e a Paulaner de Munique, a Paulaner de Xangai não fez feio! A cerveja dispensa apresentações, a comida é de qualidade e o lugar é uma graça! 

(Essa mais clarinha da frente é a radler. Pra quem não é muito apreciador de cerveja ou gosta de opções mais leves vale provar. Eu adoro!)

Massss, não é o melhor lugar pra ir num dia de muita "sede"! Pagamos aproximadamente R$75,00 na caneca de 1 litro e R$40,00 na de meio litro. Já o preço da comida achei bem razoável, um combinado de comida alemã (da pra dividir entre 3 pessoas na boa ou duas se a fome for negra!) saiu por R$130,00. Mas o que comemos de melhor lá foi mesmo o joelho de porco. É sempre a minha escolha quando vou a restaurantes alemãs e esse estava de comer rezando!

Enfim, comemos e bebemos muito bem e ganhamos de brinde essa vista linda do rio.



Aconselho exatamente o que fizemos, escolher um dia de céu aberto e chegar lá perto do fim da tarde pra pegar o entardecer na beira do rio. Na hora de ir embora, ainda da pra curtir a vista noturna do Bund.


Endereço: No. 2967 Binjiang Avenue, Pudong New Area, Shanghai
Metrô: Estação Lujiazui (linha 2)

Dica: Talvez tenha uma estação mais perto, mas é uma boa opção sair na estação Lujiazui, passear naquela área e ir a pé pra Paulaner (menos de 10 minutos de caminhada, andando devagar). Da pra cumular com uma visita a Oriental Pearl Tower tranquilamente.

domingo, 10 de maio de 2015

Arroz sem feijão

Logo na primeira vez em que fui a um supermercado chinês já comecei a procurar as opções de arroz. Sabia que o arroz fazia parte da culinária chinesa e achei que seria fácil encontrar um semelhante ao nosso aqui. Pois é, encontrei. Mas, já aprendi que ser semelhante não quer dizer ser bom e que o único jeito de saber é provando. E foi o que fiz.

A primeira tentativa foi com um arroz que vende a granel no Carrefour. Se era pra experimentar, por que não começar por uma opção barata né? Fon fon fon... tiro n'água! Só o cheiro do arroz me deixava enjoada. Fazendo do mesmo modo que nós fazemos o arroz no Brasil, esse daqui ficava molengo e grudado. Decididamente não foi uma boa opção.

A segunda tentativa foi um arroz mais caro. Até que foi melhor que o primeiro, mas longe, muito longe de me dar realmente vontade de comer. Preferi parar de comer arroz. (Meu lema é se comer engorda, então quero engordar por uma coisa que valha à pena!

Quando eu já tinha desistido de procurar, uma boa alma indicou pro meu marido o arroz tailandês. Bingo! Achamos essa marca da foto no supermercado perto de casa e fica bem parecido com o arroz brasileiro. Parecido o suficiente pra fazer voltar minha vontade de comer arroz!


E o feijão? Por enquanto só achei duas opções, feijão enlatado e o vendido a granel, que foi a minha escolha pra tentar primeiro. Comprei, passei um tempão cozinhando (porque a pessoa aqui tem medo de panela de pressão), temperei com alho, cebola e sal e, no final, o feijão ficou meio ADOCICADO. Imagina um feijão doce! Parece um horror né? E é!  

Confesso que ainda estou meio traumatizada. Ainda não deu vontade de tentar outro. Por enquanto, estou muito feliz com meu arroz tailandês sem feijão (e sem surpresas desagradáveis)

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Museu da História de Xangai

Sabe uma pessoa que ama museu? Daquelas que entram na hora que o museu abre e saem só na hora de fechar? Eu!

Masssss sei que quando a gente está viajando os passeios têm que ser mais rápidos pra otimizar o tempo. (Também sei que muitas pessoas não têm saco de ficar horas e horas num museu, vendo e lendo cada detalhe.) Então se você quer conhecer a história de Xangai num modo simples, ágil e bem visual? Seu lugar é o Museu da História de Xangai. 

Já vou avisando que se você é um apaixonado por museus digamos "tradicionais" tem chance de não curtir a visita. É que, na verdade, o Museu da História de Xangai não é exatamente um museu, é mais uma grande exposição de imagens, objetos e peças de cera contando a história da cidade. 

Você vai andando entre as salas e vendo como Xangai foi se desenvolvendo ao longo do tempo. O período colonial, os costumes, o dia a dia, as roupas, as regiões, tudo em cenas montadas com bonecos de cera, em fotos, maquetes e objetos. Ou seja, você não precisa entender mandarim (nem mesmo inglês) pra assimilar as transformações que essa cidade passou e vem passando.



Olha, as peças de cera não são nada toscas. Não é um Madame Tussaud, mas achei bem feitinhas e proporcionais. 



E essa cadeira nupcial, onde eram transportadas as noivas chinesas. Provavelmente, as do poder, né??? #choranorecalque



Pros apaixonados por carro, tem uma sala só pra mostrar a evolução automobilística da cidade. 


Então, curtiu? Eu achei o passeio super válido!

Vamos aos detalhes práticos:

Localização: No. 1 Shiji Avenue, Pudong New Area, Xangai 200122, China

Metrô: Estação Lujiazui (linha 2)

Dica: O museu fica no Oriental Pearl Tower (vou ficar devendo a foto, as minhas não ficaram tão legais, mas é facinho de achar na internet). Esse prédio tem diversas outras atrações, inclusive subir a torre pra ter uma vista bem bacana da cidade. Mas, minha dica é ir em um dia de tempo fechado porque o museu costuma ficar beemmmmm cheio em dias de sol e esse é o tipo de lugar que muito cheio não vale tão à pena porque você não consegue ter uma visão legal das peças e a gritaria não é nada agradável (o chinês não é tão silencioso quanto eu, tolinha, achei).

Outro detalhe é que o lugar podia ser bem melhor sinalizado. Mas não é muito difícil de se localizar lá dentro. Logo ao entrar, você vai estar num hall bem grande, olha pra sua esquerda e vai ver mais adiante o elevador. Ao descer, vai chegar em outro hall circular, com várias lojas e lanchonetes. Esqueci de tirar foto da entrada do museu, não é tão sinalizada quanto deveria, mas não é difícil de encontrar. Demos uma volta (mentira, duas) e encontramos.